A cirurgia é realizada no maior hospital da rede privada de Fortaleza, com toda a segurança necessária a um ato cirúrgico. Uma sala de cirurgia foi especialmente preparada para esta cirurgia, com mesas apropriadas para o preparo de unidades foliculares sob magnificação e microscopia estereoscópica, e aparelhos de ergonomia e conforto para equipe e paciente. | |
Sala cirúrgica
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O anestesista visita o paciente no apartamento antes da cirurgia onde é realizada uma breve anamnese pré-operatória e o paciente recebe um leve sedativo oral para ficar relaxado antes de ir ao centro cirúrgico.
O procedimento será realizado sob anestresia local e sedação. Logo que entra na sala de cirurgia, já sob o efeito do sedativo oral, o paciente recebe uma sedação venosa bem leve, mas suficiente para mantê-lo dormindo durante todo o procedimento. Uma solução contendo anestésico local e uma substância para evitar sangramento durante a cirurgia é então aplicada nas áreas doadora e receptora. O paciente não sentirá esta aplicação, pois já estará dormindo. |
Anestesista e monitorização |
O anestesista acompanha todo o procedimento garantindo segurança e conforto para o paciente. O Dr. Márcio Crisóstomo tem uma equipe de três anestesistas com muita experiência neste procedimento e trabalha sempre com a mesma equipe, o que aumenta o nível de segurança do procedimento.
Após a visita anestesia, o Dr. Márcio Crisóstomo faz a marcação da linha anterior e o preparo da área doadora.
Marcação da linha anterior |
Área doadora (clássica) |
Área doadora Fios longos |
Esta marcação é conferida pelo paciente no espelho que pode opinar sobre a área a ser implantada. Logo após o paciente será encaminhado ao centro cirúrgico. O acompanhante não precisa aguardar no hospital durante a cirurgia e terá um número de telefone para comunicar-se com o anestesista para ter informações sobre o andamento da cirurgia e o horário que deverá retornar ao hospital.
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Paciente conferindo a marcação no espelho |
Equipe
Esta cirurgia é fundamentalmente uma cirurgia de equipe. A maioria das cirurgias é realizada em equipe, mas o cirurgião faz praticamente todo o ato operatório, dependendo dele o êxito da operação. Nesta cirurgia em especial, além do cirurgião, a equipe é fundamental para um bom resultado. Na nossa equipe temos, além do Dr. Márcio Crisóstomo e do anestesista, mais duas médicas assistentes que auxiliam na colocação das unidades foliculares e mais seis técnicas cirúrgicas treinadas no preparo das unidades foliculares sob magnificação.
A equipe do Centro de Implante Capilar Clin foi treinada pessoalmente pelo Dr. Márcio Crisóstomo com base nos mais modernos princípios da cirurgia de restauração capilar e recebe atualização e treinamento constante, investimento com a aquisição de equipamentos, tecnologia e introdução de novas técnicas como o Preview Long Hair (link para o preview long hair). |
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Equipe nos microscópios
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O procedimento
1. Retirada da área doadora:
Após a anestesia local retiramos a área doadora previamente marcada na parte posterior e lateral do couro cabeludo.
Normalmente retiramos a área doadora em duas etapas. Primeiro uma metade que via sendo preparada enquanto a segunda metade permanece no couro cabeludo. Quando quase todos os fios da primeira metade estão implantados, retiramos a segunda metade. Essa tática diminui o tempo que os fios permanecem fora do couro cabeludo, aumentando assim a taxa de integração dos mesmos. |
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Área doadora
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2. Preparo das Unidades foliculares: |
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visão no microscópio estereoscópico |
3. Conservação das unidades foliculares:
A conservação adequada das unidades foliculares (UF) é fundamental para a sua sobrevivência no período em que estão fora do organismo e contribui para uma melhor pega dos enxertos. Soluções para consevação de UF foram estudadas pelo Dr. Márcio Crisóstomo em sua dissertação de Mestrado em Cirurgia pela UFC. As unidades devem permanecer hidratadas durante todo o procedimento, até o momento do implante.
4. Fechamento da área doadora:
Enquanto a equipe de técnicas faz o preparo das unidades foliculares, a incisão é fechada e os pontos serão cobertos pelos cabelos vizinhos. Já após a cirurgia não se percebe a incisão. Após alguns meses apenas uma discreta cicatriz ficará no local da retirada.
5. Implante das unidades foliculares: Quando terminamos o fechamento da área doadora, já temos várias unidades foliculares preparadas e conservadas em solução apropriada. Iniciamos então o implante propriamente dito dessas unidades a partir da linha anterior que foi definida em conjunto com o paciente antes da cirurgia. Utilizamos usualmente a técnica do stick-and-place, onde o cirurgião principal faz a incisão e a assistente coloca gentilmente a unidade folicular nesta incisão. |
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implante da unidade folicular |
Outra forma de se implantar seria a realização prévia de vários orifícios e a posterior colocação nas unidades. Utilizamos esta técnica quando operamos um couro cabeludo com fibrose, geralmente resultante de cirurgias prévias.
A incisão é feita com agulhas ou lâminas de microcirurgia com menos de um milímetro de espessura. Utilizamos um bisturi regulável que garante que a profundidade da incisão seja exatamente o comprimento da unidade folicular, evitando-se assim lesão de vasos sanguíneos do couro cabeludo. O bisturi é posicionado pelo cirurgião e controla a direção de crescimento dos fios, que deve ser similar ao crescimento dos cabelos da região implantada.
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Foto Incisões prévias |
Na parte anterior implantamos as unidades mais finas (chamadas por alguns de ultra-fines) para criar um degrade que garante a naturalidade do implante nesta região, onde é mais visível. Também procuramos colocar a maior densidade possível para obter volume. O implante continua simultaneamente ao preparo das unidades foliculares e dura em média 4 a 5 horas.
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Direcionamento dos fios conforme a área implantada |
O curativo
Após o término do implante de todas as unidades foliculares que a área doadora forneceu, lavamos e secamos o cabelo do paciente e fazemos um curativo com gazes acolchoadas e crepon. Este curativo dá muito conforto e segurança ao pacientes. Em alguns casos, quando a área implantada está muito seca, sem nenhum sinal de sangramento liberamos o paciente sem curativo para casa, apenas com um boné cobrindo a área implantada.
Alta hospitalar
O paciente permanece no hospital por algumas horas após a cirurgia até passar o efeito da sedação. A alta hospitalar é dada ao final deste período e o paciente pode ir dormir em casa no mesmo dia. No dia seguinte irá à clínica para lavar o cabelo e receber as orientações pós-operatórias.